A Assembleia Legislativa da Paraíba aprovou, ontem, o projeto de resolução 231/2024, que institui uma campanha de Ação de Solidariedade para apoio, através de doações, às vítimas das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. O presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino, afirma que a Assembleia não pode se omitir diante da tragédia que atinge o Estado gaúcho e sua população, acrescentando que o projeto apresentado pela Mesa Diretora da Casa de Epitácio Pessoa tem por finalidade promover ação solidária e humana, mediante o fornecimento de apoio financeiro ao Estado que, neste momento, passa pelas maiores catástrofes causadas por tempestades da história do Brasil.
“Apresentamos o projeto para que possamos contribuir financeiramente e, com o dinheiro que arrecadarmos, possamos comprar itens de cama, a exemplo de cobertores, em grande quantidade para que a gente possa enviar aos nossos irmãos do Rio Grande do Sul”, explicou Adriano, informando que a ajuda financeira virá através de desconto em folha, por meio de parcela única, dos servidores, assim como dos parlamentares.
“Esperamos arrecadar algo em torno de R$ 200 mil e enviar aos nossos irmãos do Rio Grande do Sul que estão passando por esse sofrimento sem precedentes na história do Estado. Trata-se de uma situação na qual precisamos dar a nossa atenção e contribuição”, afirmou Galdino. Os deputados aprovaram também o projeto de lei de autoria do deputado Wilson Filho, que institui a Carteira de Identificação do Paciente Oncológico. A criação do documento tem o objetivo de simplificar o acesso a direitos e benefícios legais para indivíduos diagnosticados com câncer. Segundo o PL, na carteira deve conter informações essenciais do paciente, como nome, foto, CPF, tipo de câncer, data de diagnóstico e assinatura do médico responsável. O documento será enviado pelo órgão estadual de saúde, em parceria com as instituições onde o paciente está em tratamento.
– A presente proposta representa um passo crucial na direção de proporcionar um amparo mais digno e completo a essa parcela da população – destacou Wilson Filho. Ele sustentou que o projeto contribuirá para uma abordagem mais humanizada e inclusiva, garantindo que os pacientes oncológicos possam ser rapidamente identificados e tratados com a dignidade que merecem.