O deputado estadual Fábio Ramalho, presidente do PSDB na Paraíba, afirmou que acredita numa solução positiva para o impasse entre o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil) e o ex-prefeito e atual deputado federal Romero Rodrigues, do Podemos. A solução converge, a seu ver, para o apoio de Romero à candidatura de Bruno à reeleição, com indicação do candidato a vice. “São duas lideranças respeitadas, amadurecidas no jogo político e que, certamente, querem o melhor para a população campinense”, explicou Fábio, informando que os entendimentos nesse sentido passaram a se acelerar nas últimas horas, simultaneamente, em Campina Grande e em Brasília.
A mesma opinião foi manifestada em declarações à imprensa pelo ex-deputado federal e ex-candidato a governador Pedro Cunha Lima, presidente da Federação PSDB/Cidadania na Paraíba, que sugeriu “espírito de renúncia e de grandeza” entre os líderes políticos que participam do processo para um encaminhamento favorável da situação. Na bolsa de apostas sobre prováveis nomes para vice de Bruno Cunha Lima são mencionados os do deputado estadual Tovar Correia Lima, do PSDB, do empresário Alcindor Villarim, do Podemos, e da doutora Micheline Rodrigues, esposa do deputado federal Romero Rodrigues. “Qualquer um desses nomes aglutina forças e é aceito sem restrições dentro do grupo político”, assegurou o deputado Fábio Ramalho.
Para o dirigente estadual do PSDB, as forças políticas ligadas ao prefeito Bruno Cunha Lima não podem desperdiçar a oportunidade de união para as eleições deste ano, com superação de divergências pontuais, tendo em vista outros projetos relevantes que estão no radar do esquema para as eleições de 2026. O ex-deputado Pedro Cunha Lima também destacou a unidade como fator decisivo para a vitória do esquema e continuidade da sua hegemonia política em Campina Grande. O deputado Romero Rodrigues continuava envolvido em articulações nas últimas horas, mas evitando contato com a imprensa. O prazo final para a realização de convenções está se esgotando, o que leva líderes políticos de Campina a apressarem uma tomada de posição no quadro sucessório local.