O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Paraíba, Harrison Targino, participou da abertura do “Mês da Advocacia” com o “Almoço da Advocacias Feminina”, na sexta-feira, abordando o tema “Empoderamento e Tributação”. O encontro contou com palestras dos advogados Rodrigo Lima e Nathália Késsia de Souza Melo. Harrison destacou que hoje a OAB-PB tem paridade de gênero na gestão e mais de 60% das comissões são comandadas por mulheres. Lembrou que, no Quinto Constitucional, pela primeira vez na história, a lista será formada pela mesma quantidade de homens e mulheres, devido à aprovação da paridade de gênero instituída pela atual gestão da Ordem.
– Quando nós, iniciando o mês da advocacia junto à advocacia feminina, buscamos simbolizar algo que está na gênese do movimento e na gênese desta gestão. Sempre tivemos como uma das linhas mestras da atuação da OAB o devido respeito e a devida dignidade ao espaço da mulher advogada. Todas as nossas ações, nesses dois anos e meio, tiveram nesse norte o eixo principal. E isso falamos não como discurso, afinal discursos são fáceis de decorar e repetir. Difícil mesmo é refazer a prática – ressaltou.
Para o presidente da OAB-PB, é emblemático iniciar o mês da advocacia com as mulheres, até pela representatividade do Agosto Lilás, que discute a questão da violência contra as mulheres. “Tenho orgulho em dizer que temos uma OAB inclusiva, onde os homens se agregam a uma luta comum, onde mais de 60% das presidências de comissões tem a participação feminina assegurada”. A secretária-geral adjunta da OAB-PB, Larissa Bonates Souto, disse que o encontro da mulher advogada é importante para que as mulheres possam discutir temas da atualidade e questões voltadas ao dia a dia da profissional.
– A gente marca o início do mês de agosto, que é um mês festivo, voltado para a advocacia. O nosso movimento feminino já tem por praxe, em todas as primeiras sextas-feiras, almoçarmos para fazer networking e nos confraternizarmos dentro da temática do Direito. Vale destacar que dentro da OAB temos 50% dos cargos eletivos precisando ser ocupados necessariamente por mulheres. Existem muitas mulheres em posições de liderança, com competência suficiente para ocupar esses cargos, e nada mais importante do que falarmos também sobre política, sobre direito, o que os homens já fazem secularmente, e as mulheres aprenderam a fazer. E é essa a importância”, afirmou Larissa Bonates.