Através do presidente da Seccional Paraíba, Harrison Targino, a Ordem dos Advogados do Brasil solicitou à Secretaria de Segurança Pública do Estado apuração rigorosa da tentativa de homicídio contra o advogado Krenak Ravi Souza Vasconcelos, ocorrido na noite de quarta-feira na cidade de Nova Floresta, no Curimataú paraibano. Também a Subseção da OAB de Campina Grande reivindicou providências urgentes.
O crime teria sido praticado a partir de uma relação de trabalho, por insatisfação da parte contrária do advogado no processo. Harrison Targino informou que a Ordem não tolera qualquer tipo de violência contra advogados, sobretudo durante o exercício de sua atividade profissional. Ele também alega que a OAB-PB tem como principal bandeira de luta a defesa intransigente das prerrogativas da advocacia.
– Estou pedindo ao secretário da Segurança Pública apuração rigorosa do fato e punição exemplar do agressor. A OAB-PB não aceita qualquer tipo de violência contra advogado – acrescentou Harrison.
Ele revelou que a OAB, por meio da Subseção de Campina Grande e do advogado Bráulio Lira, está auxiliando o advogado, que passou por cirurgia no Hospital Regional da cidade. Alberto Jorge, presidente da Subseção de Campina, disse ter recebido a notícia do caso com extrema preocupação e que, de imediato, adotou todas as medidas possíveis para auxiliar a família do advogado.
– Tomamos de imediato a iniciativa de buscar contato com a família da vítima, com a sua esposa, e nos colocamos à inteira disposição. Também entramos em contato com a autoridade policial, o delegado regional Yasley Almeida, numa busca de requisitar que as providências cabíveis sejam tomadas, com a urgência e a preocupação que o caso requer – esclareceu.
Alberto Jorge também ressaltou a preocupação do presidente Harrison Targino com o caso, destacando a necessidade da Ordem ter uma conversa com o secretário de Segurança para demonstrar a grande preocupação com o atentado, principalmente tendo em vista que há indícios de que o crime foi motivado a partir de uma relação de trabalho, da prestação de trabalho do advogado. “A OAB não permite que atos como esse possam se repetir, por isso exige do Estado, do aparelho de segurança pública, as providências necessárias e cabíveis para a resolução do caso”, frisou Alberto Jorge.