A Câmara Municipal de João Pessoa, que a partir da próxima legislatura contará com 29 representantes, terá a participação de duas vereadoras, eleitas no último domingo: Jailma Carvalho, do PSB, e Eliza Virgínia, do PP, esta reconduzida à vaga. Nas vésperas do pleito, a vereadora Raíssa Lacerda (PSB), que havia assumido a titularidade com a morte do Professor Gabriel, renunciou ao registro de sua candidatura a um novo mandato quando se encontrava recolhida ao Presídio Júlia Maranhão, após ser indiciada em inquérito que apura ligações de políticos com membros de facções criminosas atuantes na Capital paraibana. A reeleição de Raíssa era apontada como viável em rodas políticas locais.
Já em Campina Grande, houve recorde de representatividade feminina na Câmara Municipal, com a eleição de oito candidatas, que integrarão um colegiado de 23 integrantes. Jô Oliveira, do PCdoB, foi a mais votada, com 5.178 votos, seguindo-se Carol Gomes, do União Brasil, com 5.009 votos. Foram eleitas ainda Ivonete Ludgério, do União Brasil, Fabiana Gomes (UB), Valéria Aragão, do Republicanos, Pâmela Vital, do MDB, Aninha Cardoso, do Republicanos, Waléria Assunção, do PSB. Na legislatura atual, a representação feminina é de sete vereadoras, e a história dessa representatividade no parlamento campinense começou há mais de 70 anos, quando Maria Dulce Barbosa foi vitoriosa nas eleições de 1947 como a primeira vereadora da Rainha da Borborema.
Em Campina Grande, o prefeito Bruno Cunha lima, que disputa o segundo turno pelo União Brasil, enfrentando Jhony Bezerra, do PSB, conseguiu maioria no legislativo. Em Cabedelo, o esquema do atual prefeito Vítor Hugo e do candidato eleito André Coutinho, ambos do Avante, conseguiu eleger os 15 membros da próxima legislatura, não havendo nenhum expoente da oposição no período a se iniciar em janeiro. A Câmara de João Pessoa iniciará suas atividades em 2025 em nova sede, no centro, conforme anunciado pelo presidente Dinho Dowsley, que foi reeleito no último domingo.