O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraíba (OAB-PB) Harrison Targino confirmou que será candidato à reeleição no pleito de novembro, explicando que a decisão para encarar uma nova disputa foi coletiva e que vem conversando com as pessoas, já que integra um movimento de homens e mulheres que acreditam em uma OAB de todos e para todos. “Esse movimento é a própria entidade que vive sempre agregando pessoas e tentando interagir na defesa da advocacia. Eu sempre tive, desde o início, o sonho de uma OAB de todos e para todos. E é isso que o movimento pretende e busca concretizar”, confirmou.
Harrison, que é professor e advogado militante, vem atuando para que a Ordem volte a ser protagonista nos grandes temas da sociedade, além da valorização da advocacia, da defesa intransigente das prerrogativas e protagonista das grandes conquistas a exemplo da nova sede da OAB. Ele lutou pela vaga da advocacia no Quinto Constitucional e depois conseguiu a implementação da paridade de gênero na disputa.
Ao longo dos últimos três anos à frente da entidade, Harrison tem destacado as pautas de projeção institucional da OAB, da promoção da igualdade de gênero e de defesa das prerrogativas como pilares da sua gestão. “Nossa atuação tem sido focada em diversos eixos. Todos, no entanto, focados em devolver à OAB a dignidade institucional que se havia perdido. As nossas representações não estavam nos grandes debates da sociedade, e hoje somos respeitados dentro do sistema de justiça, a exemplo da nossa proposição para a elevação da Comarca de Cajazeiras e em todos os espaços da sociedade civil”, declarou Harrison Targino.
Outro eixo marcante da atuação do presidente da OAB tem sido o de assegurar às mulheres a efetiva participação nos espaços de decisão da Ordem. “A participação feminina tem sido efetiva na nossa gestão. Mais de 60% das presidências de comissões é feita pro mulheres. Para nós, não basta apenas a quantitativa representação. Elas fazem parte do nosso cotidiano, estamos lado a lado e construímos, assim, uma OAB melhor”, comentou ainda, lembrando o critério de paridade presente na eleição para o Quinto Constitucional.
– As mulheres não precisam que os homens lhes abram portas ou estendam tapetes. Precisam que as portas não estejam trancadas. E assim fizemos com a eleição do Quinto Constitucional para o TJPB. Ao propor a paridade de gênero na lista sêxtupla, asseguramos a participação feminina na disputa. E as mulheres fizeram belíssimas trajetórias e tiveram resultados do conhecimento de todos. Nossas ações são sempre no sentido da inclusão, da equidade de gênero e de uma demonstração efetiva de respeito à pauta feminina – pontuou. A formação profissional e a construção de uma rede de proteção e valorização da advocacia integram as ações de crescimento da OAB-PB atual.