Os investimentos em rodovias, recursos hídricos e energias renováveis foram destaque no Seminário Paraíba, Investimentos & Oportunidades, organizado pelo jornal Valor Econômico, realizado na tarde de ontem na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). O seminário foi aberto pelo governador João Azevêdo, que destacou o bom momento da economia paraibana, resultado da capacidade de investimentos e do equilíbrio financeiro.
– Nós temos gerado saldo positivo de emprego mês a mês, resultado do ambiente de negócio seguro, além de importantes investimentos em obras estruturantes e em políticas públicas, a exemplo da Saúde – enfatizou o chefe do Executivo, que se fazia acompanhar de auxiliares. Em sua apresentação no painel Infraestrutura, o secretário da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos, Deusdete Queiroga, mencionou o aumento do volume de investimentos públicos e em obras estruturantes.
Dentre as obras em destaque estão a construção do Arco Metropolitano de João Pessoa e da Ponte do Futuro, complexo rodoviário que interligará os municípios de Cabedelo, Santa Rita e Lucena, obras que irão criar uma nova área de expansão industrial e turística. Também foram ressaltadas as obras de dragagem e melhorias na área primária do Porto de Cabedelo.
Os investimentos superiores a R$ 2 bilhões em recursos hídricos, com obras das adutoras do Cariri e do Curimataú e do canal Acauã-Araçagi e em energias renováveis, que somam R$ 16,4 bilhões, também foram evidenciadas no seminário. “Nós somos um Estado que respeita contratos, que oferece estabilidade jurídica, possui uma excelente qualidade na infraestrutura e estamos à disposição e de braços abertos para dialogar e receber novos empreendimentos”, asseverou Deusdete Queiroga.
Edmond Farhat, do grupo Rio Alto, exaltou a receptividade do Governo para novos empreendimentos e os investimentos em infraestrutura. “O Estado cresce mais do que a média brasileira, tem uma excelente malha rodoviária, mão de obra qualificada com 100% do Nordeste e a maioria do local, universidades, rede elétrica modernizada, disponibilidade de grandes extensões de áreas, incentivos fiscais, facilidade de logística, boa irradiação e linha de transmissão”, comentou o investidor na área de energias renováveis.