Está prevista para a manhã de hoje, a partir das 10h, em Brasília, a cerimônia de posse do ministro paraibano Vital do Rêgo como presidente do Tribunal de Contas da União, tendo como vice-presidente o ministro Jorge Oliveira. O exercício dos mandato dos dois cargos se inicia a partir de primeiro de janeiro de 20254, com a possibilidade de reeleição por igual período. Uma grande ausência no evento será a do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recupera de uma cirurgia no Hospital Sírio-Libanês em São Paulo. Mas inúmeras outras autoridades da República estarão presentes, bem como delegação de representantes da Paraíba.
A eleição de Vital e do seu vice ocorreu no último dia 4 de dezembro. Na sessão, Vital do Rêgo ressaltou os valores que guiam sua atuação no Tribunal. “Há um compromisso, não apenas efetivo, mas funcional, de manter a defesa dos interesses do cidadão brasileiro”, declarou o ministro. A votação ocorreu como estabelecido no Regimento Interno do Tribunal, na última sessão ordinária do mês de dezembro. A sessão foi transmitida ao vivo pelo canal do TCU no You Tube.
Em sua trajetória, o ministro Vital do Rêgo destacou-se pela extensa experiência política e acadêmica. Formado em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba e em Direito pela Universidade Estadual da Paraíba, Vital iniciou sua vida pública aos 25 anos. Inspirado pelo legado de seu pai, o jurista e político paraibano Antônio Vital do Rêgo, ele exerceu cargos de vereador, deputado estadual, deputado federal e senador antes de ser indicado pelo Senado Federal em 2014 para integrar o TCU. Natural de Campina Grande, Vital do Rêgo também é professor universitário e possui uma trajetória marcada pela dedicação ao interesse público.
Já o ministro Jorge Oliveira, novo vice-presidente, é bacharel em Direito e em Administração de Segurança Pública, com especializações em Direito Público e Ciências Policiais. Antes de ingressar no Tribunal em 2020, Jorge teve uma carreira diversificada que incluiu 20 anos na Polícia Militar do Distrito Federal, o exercício da advocacia e a atuação como ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele afirmou, sobre o novo desafio: “Temos o compromisso de continuar a fazer parte de um grupo que pensa o país de uma forma mais ampla, especialmente com foco na melhoria das políticas públicas para todos os brasileiros”.