Na condição de presidente em exercício do Senado Federal, o senador paraibano Veneziano Vital do Rêgo (MDB) participou, ontem, em Brasília, da solenidade convocada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para marcar os dois anos dos ataques golpistas do 8 de janeiro de 2023. Durante sua fala, representando o Senado da República e seu presidente, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que não pôde participar, Veneziano defendeu intransigentemente a democracia em nosso país.
– Jamais haveremos de deixar de sermos vigilantes dela, a democracia brasileira, porque por ela lutamos. Durante 25 anos ficamos submetidos aos maiores e gritantes arbítrios, autoritarismo, e não podemos voltar a tê-los 0 destacou Veneziano. “Como cidadão que sou, devo estar aqui, em qualquer parte, com ou sem mandato, a dizer a todas as gerações, principalmente àquelas que estarão por vir, o quanto é necessário permanecermos sob vigilância”, acrescentou.
Dirigindo-se ao ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, Veneziano lembrou, a título de “justo registro” que “entre membros das Forças Armadas houve aqueles que não se predispuseram a subjugar-se à infâmia dos que peitavam e tramavam contra as vidas, como a do presidente Lula, do vice-presidente Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes. É necessário que façamos justiça, porque não podemos tratar igualmente os que são desiguais”.
Falando em nome do Senado e do seu presidente, Veneziano afirmou que estava ali para renovar a postura de Rodrigo Pacheco, “que em todos os instantes, precedendo um processo eleitoral e, posteriormente, na cadeira que lhe foi conferida, esteve sempre firme, equilibrado e sereno, mas sempre firme em defesa daquele que é o bem maior: a democracia brasileira. Vivamos com ela, vivendo, povo brasileiro, sob os desígnios de Deus, mas sob a batuta permanente, vigilante, sentinelas indormidas que devemos ser e estar a defende-la intransigentemente”.