Por Lenilson Guedes
Em um cenário cada vez mais marcado pela disseminação de notícias falsas, o Dia do Jornalista, comemorado em 7 de abril, ganha uma relevância ainda maior. A data celebra os profissionais que se dedicam a investigar, apurar e transmitir informações com responsabilidade, atuando como guardiões da verdade em meio ao caos informativo que impera nas redes sociais e aplicativos de mensagens.
Hoje, mais do que nunca, é urgente reconhecer o papel essencial do jornalismo sério e comprometido com os fatos. A facilidade com que notícias falsas se espalham — muitas vezes sem qualquer verificação — mostra o quanto o trabalho do jornalista é fundamental para a saúde democrática e para a construção de uma sociedade bem informada.
Um exemplo recente da força da desinformação envolve o nome do religioso Frei Gilson. Circulam nas redes sociais boatos de que ele seria contra o Papa Francisco, baseados unicamente em interpretações distorcidas sobre sua postura de não rezar publicamente pelo Pontífice. A diferença entre um gesto litúrgico e uma oposição ideológica parece não importar para quem prefere a mentira à verdade. Casos como esse ilustram como o sensacionalismo e a superficialidade ameaçam a compreensão correta dos fatos.
O problema é ainda mais grave quando percebemos que muitas pessoas compartilham conteúdos falsos sem checar a fonte, motivadas por emoções, crenças pessoais ou simplesmente pelo hábito de repassar tudo que recebem. Esse comportamento contribui para um ambiente onde as fake news se propagam mais rápido do que as informações verificadas.
Por isso, celebrar o Dia do Jornalista é também reafirmar a necessidade de fortalecer o jornalismo profissional, que atua com ética, responsabilidade e compromisso com os fatos. Em tempos de desinformação generalizada, o jornalista continua sendo uma figura essencial para garantir que a verdade tenha voz.
